Queremos manter e melhorar o potencial de conservação e aliá-lo a um desenvolvimento sustentável que tenha em conta as pessoas e atividades económicas.
Queremos manter e melhorar o potencial de conservação e aliá-lo a um desenvolvimento sustentável que tenha em conta as pessoas e atividades económicas.
A figura de Reserva da Biosfera contribui em simultâneo para a conservação dos valores naturais, favorecendo a conservação da paisagem, dos ecossistemas e das espécies, fomentando o equilíbrio entre a natureza e o desenvolvimento social, cultural e económico, promovendo o desenvolvimento sustentável.
As valias agro-rurais dos territórios são ativos importantes que não poderão ser relegadas para planos secundários. As oportunidades de desenvolvimento destes territórios sempre se centraram maioritariamente nas suas potencialidades agroflorestais. Mas num período de instabilidade económica e financeira, em que a globalização dos mercados agrícolas se tem traduzido numa diminuição dos preços na produção, e em simultâneo em especulação das “commodities” não é fácil perspetivar o futuro dos territórios e das populações rurais. Existem porém outras valias, que o complexo agro-rural detém, e que a sociedade em particular a urbana, reconhece e valoriza.
A coesão territorial, a valia paisagística, a diversificação de atividades em meio rural e a biodiversidade, são valores determinantes, direta ou indiretamente geradoras de novas valias económicas.
A estratégia de desenvolvimento da RBPB incorpora todos estes fatores. Queremos manter e melhorar o potencial de conservação e aliá-lo a um desenvolvimento sustentável que tenha em conta as pessoas e atividades económicas.
Na realidade a RBPB incorpora na região um paradigma de desenvolvimento, que assenta numa ótica de conservação e valorização da natureza e dos recursos naturais, numa economia baseada no capital natural e na incorporação do seu valor de sustentabilidade ambiental, social e económica.
A RBPB é um dos territórios mais qualificados, atrativos e produtivos da região, combinando:
A Reserva da Biosfera do Paul do Boquilobo (RBPB) é uma Reserva da 1ª Geração, classificada desde 1981 pela Unesco, tendo sido a nível nacional a primeira área portuguesa a ser integrada na Rede Mundial de Reservas da Biosfera.
Localizada no distrito de Santarém, a RNPB distribui-se entre dois concelhos, Golegã e Torres Novas, a que correspondem duas regiões, O Alentejo e o Centro, bem como duas sub-regiões, a Lezíria do Tejo e o Médio Tejo.
Ocupando os concelhos de Torres Novas e Golegã, a RBPB desenvolve-se sobre uma área de 5.896 ha integrando as localidades de Golegã, Riachos, Azinhaga, Pombalinho e Boquilobo, abrangendo uma população total de 8.450 habitantes traduzidos em 3.919 famílias. Da população abrangida pela RBPB 10% está empregada no sector primário, 20% no sector secundário e 70% no terciário.
A RBPB encontra-se dividida em três zonas distintas, com características e funções especificas:
Pretende-se que estas zonas sejam modelos exemplificativos da compatibilização dos valores naturais com a manutenção de uma agricultura inovadora e economicamente compensadora. O facto destas zonas estarem incluídas dentro dos limites da Reserva da Biosfera representa um fator de diferenciação pela positiva dos produtos agrícolas dando-lhes um cunho de qualidade.
Incluí também aglomerados urbanos que representam marcas na ocupação humana destes territórios, tanto na atualidade como em termos históricos.
A Golegã é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Santarém, com cerca de 3 700 habitantes. É sede de um pequeno município com 84,32 km² de área e 5 913 habitantes (2011), subdividido em 3 freguesias. O município é limitado a nordeste pelo município de Vila Nova da Barquinha, a leste e sueste pela Chamusca, a oeste por Santarém e a noroeste por Torres Novas e pelo Entroncamento.
Desde 2002 que a Golegã integra a região estatística (NUTS II) do Alentejo e na sub-região estatística (NUTS III) da Lezíria do Tejo; continua, no entanto, a fazer parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, que manteve a designação da antiga NUTS II com o mesmo nome.
Até 2013, o município da Golegã era constituído por apenas duas freguesias, para uma área de 76,62 km². Nesse ano, no âmbito de uma reorganização das freguesias ocorrida no território do Continente, foi-lhe anexado uma terceira freguesia (Pombalinho), transferida do município de Santarém.
Fica situada numa região de solo fértil, irrigada pelos dois rios que a limitam, o Rio Tejo e o afluente Rio Almonda. O facto determinou a escolha para o estabelecimento da povoação e beneficiou desde o início o seu desenvolvimento económico, baseado na agricultura.
Após a Reconquista Cristã do território pelo rei D. Afonso Henriques, no séc. XII, esta região foi entregue à Ordem dos Cavaleiros do Templo para cultivo. A memória desses tempos permanece na história da Quinta da Cardiga.
Ainda no séc. XII, pelo facto de estar na estrada que ligava Tomar a Santarém, construiu-se aqui uma estalagem, por vontade de uma mulher da Galiza. O local ficou então a ser conhecido por Venda da Galega. O sucesso da empresa e as características agrícolas regionais foram o estímulo para o posterior desenvolvimento comercial e agrícola e para a fixação da população. Foi a denominação Galega que viria a originar a palavra Golegã.
Antes de ser elevada a vila por D. João III, em 1534, o seu real antecessor, D. Manuel I, também investiu na localidade, assinalando o facto com obra feita na Igreja Matriz.
A ligação à atividade agrícola incentivou a realização de feiras e mercados. Durante o séc. XVIII, as festas em honra de São Martinho, a 11 de Novembro, eram as preferidas pelos criadores de cavalos para mostrar orgulhosamente os animais de raça em concursos hípicos e competições. O evento, que foi ganhando importância gradualmente, é o antecedente da atual Feira Nacional do Cavalo, de grande relevância nacional na especialidade equestre. Especial atenção merece o ex-libris nacional e da região, o Cavalo Lusitano.
Do concelho, faz parte integrante da RBPB, para além da sua sede de concelhia, as freguesias ou localidades de Pombalinho e Azinhaga.
A Azinhaga é O documento mais antigo que se conhece da Azinhaga é o foral concedido por D. Sancho II, pelo que a sua existência remonta aos primórdios da nacionalidade portuguesa. Se o seu nome, Azinhaga ou Azenhaga, provém do árabe الزنقة az-zanqa (o termo zanqa precedido do artigo definido) que significa caminho estreito, viela apertada entre montes, charnecas ou valados, então a sua antiguidade é mais remota e transfere-se para épocas anteriores à fundação do Reino.
No seu crescimento, a povoação acompanhou o sentido natural do rio Almonda. Foi contudo forçada a suspender o seu desenvolvimento, pois situava-se em pleno pântano, quase uma pequena ilha.
O desenvolvimento do lugar deve-se a três razões: o começo da drenagem dos pântanos com o consequente aproveitamento das terras para a agricultura e pastorícia, sobretudo as do Infantado, sob orientação do príncipe D. Fernando; a evolução conseguida na utilização do Tejo autorizando-se, nos diversos portos, o aumento do número de barcas para transporte entre as margens e/ou a capital, de passageiros, gados e mercadorias; e, ainda, posto que de menor importância, o uso mais frequente da estrada real Lisboa-Coimbra que, passando perto da freguesia, cruzava o Almonda através de uma ponte existente a pouca distância da atual.
Na sequência da crise de 1383-1385, o Mestre de Avis, como D. João I de Portugal, pagou as suas dívidas. Com a legenda “e melhor lhe dera se melhor houvera” o novo rei presenteou o Dr. João das Regras com a rica propriedade do Paul do Boquilobo, às portas da Azinhaga.
Em 1609, o lugar tem 100 vizinhos, o que, segundo os técnicos, corresponderá a cerca de 400-500 habitantes. Terminada a epopeia dos Descobrimentos, os povos exigem espaço para se fixarem. O rei, sempre olhado como intruso, legisla que “a navegabilidade dos grandes rios como o Tejo, o Mondego e o Douro, se proceda na intenção de estimular o comércio para benefício das regiões interiores”. Procedeu-se portanto à regularização dos braços do rio, limitação das alvercas e abertura programada das valas, conquistando-se assim terras para cultivo e, noutra vertente, iniciando-se o retrocesso das maleitas associadas às regiões pantanosas.
A Azinhaga em fins do século XVIII, “tinha uma população de 1500 habitantes” e, como freguesia rural o seu rendimento coletável era, talvez, o maior do país. Este desenvolvimento era assegurado pelas grandes Quintas das Casas de Lavoura, das quais se destacavam as propriedades de Rafael da Cunha, da família Serrão de Faria, instalada na povoação há quinhentos anos, e dos Condes de Rio Maior.
Talvez o facto mais importante para o estabelecimento da Azinhaga como ela é hoje, tenha sido, no final da Guerra Civil entre D. Miguel e D. Pedro, este último tenha decidido que as terras do Infantado seriam divididas pelo povo, que por ele se batera rijamente. Foi criada assim, com o beneplácito régio, uma empresa a que foi dado o nome de “Companhia das Lezírias do Tejo e Sado”.
Tendo pertencido desde sempre, aos “termos de Santarém” e, depois, ao seu concelho, desanexada dele, a rica e próspera freguesia de Azinhaga foi incluída no novo concelho da Golegã por decreto de 21 de Novembro de 1895.
Pombalinho é uma freguesia portuguesa do concelho de Golegã, com 7,7 km² de área e 448 habitantes (2011). Densidade: 58,2 hab/km².
Situada na margem direita do rio Tejo, a sul da vila da Golegã, a freguesia do Pombalinho dista oito quilómetros da sede do concelho. Foi na antiguidade uma importante vila romana do termo de Santarém. Antiga paróquia de Santa Cruz do Pombal, passou a designar-se, a partir do Séc. XVIII, por Pombalinho, para a distinguir de outras povoações com o mesmo nome, especialmente da vila de Pombal.
Até à reforma administrativa de 2013, esta freguesia pertencia ao concelho de Santarém, tendo sido transferida para o vizinho concelho da Golegã.
O barão de Pombalinho, António de Araújo Vasques da Cunha Porto Carrero, foi referido nas Viagens na Minha Terra de Almeida Garrett.
O concelho de Torres Novas tem uma área de 270 Km2 e uma população aproximada de 36 338 habitantes. Integrado no distrito de Santarém e na sub-região do Médio Tejo é limitado a Noroeste pelo município de Ourém, a Leste por Tomar, Vila Nova da Barquinha e Entroncamento, a Sueste pela Golegã, a Sul por Santarém e a Oeste por Alcanena.
A recente organização administrativa divide-o em dez freguesias, três delas abrangidas pela RB, a saber: União das freguesias de Brogueira, Parceiros de Igreja e Alcorochel; União das freguesias de Torres Novas (Santa Maria, Salvador e Santiago) e Riachos.
A região revelou-se apelativa desde tempos longínquos, tendo o homem deixado marcas da sua presença desde o Paleolítico em locais situados na orla da rede cársica do rio Almonda, como as grutas de Buraca da Moura e da Oliveira ou a Lapa da Bugalheira.
Mais tarde, nos primórdios do domínio romano, Cardílio e Avita tornaram-se proprietários de uma das diversas “villae” existentes na zona, a Vila Cardílio, que seria classificada como Monumento Nacional em 1967. Esta vila lusitano-romana foi habitada nos séculos I a IV d.C. e entre as suas ruínas recuperaram-se painéis de mosaicos coloridos, moedas, esculturas, a par da inscrição latina que numa interpretação deseja felicidades ao casal na sua “villa da torre”, expressão associada a uma origem plausível do topónimo Torres Novas.
A partir do século XII, o território então conhecido por Turris começou a ganhar os seus contornos atuais, com a expulsão dos invasores árabes pelas tropas de D. Afonso Henriques (1148) e a fundação do concelho no foral atribuído a 1 de outubro de 1190 por D. Sancho I. O castelo, que entretanto ficara em ruínas, foi reconstruído por ordem deste soberano e, mais tarde, por D. Fernando I na sequência das guerras travadas com os reis de Castela. A fortificação resistiu ao tempo e apenas seria alvo de novo programa de reconstrução seis séculos depois, altura em que já detinha a classificação de Monumento Nacional, atribuída em 1910.
No decurso da Idade Média, a área circundante conheceu um forte crescimento demográfico e económico, recebendo a Carta de Feira no ano de 1263 e passando a pertencer aos domínios da rainha Santa Isabel de Aragão em 1304, por doação do marido, o rei D. Dinis. Nos séculos seguintes, afirmar-se-ia como local de reunião das cortes e de momentos históricos, como o juramento do casamento entre os infantes D. Beatriz e D. Henrique, filhos de D. Fernando I e D. João I de Castela (1380), o estabelecimento da regência de D. Leonor de Aragão, devido ao falecimento do esposo D. Duarte I e a menoridade do filho D. Afonso V (1438) e a decisão de se realizarem as Cortes com intervalos de uma década de modo a gerar proximidade entre os reis e os seus súbditos (1525).
A vila teve D. Isabel de Avis como donatária na primeira metade do século XV e recebeu novo foral no reinado de D. Manuel I (1510). Na década seguinte, D. João de Lencastre passaria a deter o título de primeiro Marquês de Torres Novas, juntamente com o de duque de Aveiro, ambos extintos em 1759 por sentença devido à suposta implicação de D. José Mascarenhas da Silva e Lencastre na tentativa de regicídio de D. José I. O monarca sobreviveu e seria a sua filha, rainha D. Maria I, a conceder licença a Henrique Meuron e David Suabe para instalarem a Fábrica das Chitas (1783), destruída pelas tropas do general Massena na terceira invasão francesa (1810).
O tecido económico desenvolveu-se ao longo do século XIX e entre os casos de maior sucesso encontram-se a fundação da Fábrica de Papel do Almonda (1818), a constituição da Companhia de Fiação de Torres Novas (1845), bem como a criação da transportadora João Clara & Companhia (Irmãos) Lda. que, à data da sua nacionalização (1975) se denominava Clara Transportes – S.A.R.L. e acumulava a maior cota de mercado no país com a segunda maior na Península Ibérica.
A inauguração da linha ferroviária de Torres Novas a Alcanena em 1893, por seu lado, protagonizou um dos episódios mais curiosos e atribulados na história empresarial da região. O “Comboio Menino”, assim apelidado devido à dimensão reduzida da composição, era concessionado pela Companhia de Caminhos de Ferro de Torres Novas a Alcanena – S.A.R.L. (pertença do Barão de Matosinhos) e circulava, na maioria do percurso, por uma via de bitola estreita assente sobre estradas. Os múltiplos descarrilamentos granjearam-lhe uma segunda denominação, a de “Rata Cega”, e contribuiriam para o encerramento da linha três anos após a sua criação. O século XX chegou entretanto e a memória dos trilhos da via-férrea foi-se diluindo na crescente afirmação regional do concelho que determinou a elevação de Torres Novas a cidade no ano de 1985.
As áreas de especialização produtiva com maior relevo municipal pertencem às indústrias transformadoras da madeira (destaque para o papel, além do fabrico de mobiliário, serração e carpintaria), agroalimentar (relevância do azeite), metalúrgica e metalomecânica (materiais de transporte), têxteis, materiais de construção, a par dos serviços nas áreas dos transportes de pessoas e mercadorias.
As sociedades e empresas do concelho destacam-se no setor do comércio por grosso e a retalho, sendo seguidas pelas prestadoras de serviços de consultoria, técnicos e similares e pelas ligadas às atividades de construção. A população empregada apresenta valores com uma tendência similar, na qual se salientam os setores terciário e secundário, acima dos 70% e dos 25%, respetivamente.
A origem da povoação de Riachos está nas primeiras décadas do século XVI, com a fixação de casais dispersos resultantes da fixação de trabalhadores agrícolas dos campos do Almonda. A toponímia antiga dá conta dessa génese do povoamento e da própria implantação da povoação (casais de riachos, riachinhos, valada, etc.).
Só em meados do século XX, contudo, os riachenses, agora rendeiros ou mesmo proprietários, ultrapassaram a sua condição primitiva de assalariados agrícolas das grandes quintas e dos proprietários dos campos do Almonda. Na década de 70 do século XIX, ainda não havia um único proprietário riachense dos campos das Cordas ou do Murtal.
A chegada do caminho-de-ferro, ainda na década anterior, permitiu quebrar o isolamento geográfico e a matriz exclusivamente agrícola da aldeia, que nos 100 anos seguintes viu a sua economia estender-se às atividades transformadores e à indústria, com particular destaque para a agro-indústria (azeite, tomate, álcool), a metalurgia ou os transportes.
Por isso, a meio da década de 60 do século passado, a economia rural começou a perder terreno, ao mesmo tempo que as fábricas e oficinas começavam também a perder o seu fulgor, anunciando os tempos atuais em que Riachos, agora uma vila com cerca de 4300 habitantes (censos de 2011) e transformada numa periferia urbana, viu fechar todas as suas tradicionais e emblemáticas empresas e oficinas e a população que se dedica à agricultura ficar reduzida a 62 pessoas, entre proprietários, rendeiros e trabalhadores, apenas 2,8% da população empregada (contra 400 pessoas empregadas no sector secundário e 1600 nos serviços).
Contudo, a ruralidade foi erigida como emblema identitário dos riachenses e o Museu Agrícola de Riachos, que tem desenvolvido um relevante papel comunitário e sócio-cultural, e ainda o rancho folclórico “Os Camponeses”, um dos mais categorizados da região, constituem as bandeiras mais notórias da cultura riachense.
Boquilobo é uma pequena aldeia da histórica freguesia de Brogueira (Torres Novas), hoje aglutinada na União de Freguesias de Brogueira, Parceiros da Igreja e Alcorochel. O seu povoamento é antigo e dele há referências desde o início do século XVI, e está ligado à colonização agrícola dos campos do Almonda.
O pequeno povoado, na verdade a expansão de um antigo casal, resultou da fixação de trabalhadores assalariados das grandes quintas próximas e nunca ultrapassou as poucas centenas de habitantes. Hoje, a aldeia tem cerca de uma centena de habitantes e é identificada, sobretudo, por nela existir um pequeno memorial a Humberto Delgado, herói da resistência ao regime de Salazar e que era natural de Boquilobo.
As principais actividades económicas desenvolvidas dentro da RBPB estão directamente ligadas com o sector primário de nossa economia – A Agricultura.
A zona por onde a RBPB se desenvolve é uma zona excepcional para o desenvovimento da prárica agrícola devido à elevada qualidade dos solos (aluviões) e à grande disponibilidade de recursos hídricos. Historicamente, as populações desta região sempre estiveram intimamente ligadas à actividade agrícola, progredindo até os dias de hoje esta relação.
Toda a região do vale do tejo é de excelência para a pratica agrícola.
Toda a atividade agrícola desenvolve-se na Zona de Transição da RBPB segundo normas de boas práticas agrícolas e ambientais, usufruindo e capitalizando a biodiversidade presente nas Zonas Nuclear e Tampão.
Sendo elevado o peso da terra arável (mais de 2/3 da Superfície Agrícola Útil – SAL) e, entre as culturas anuais, salientam-se os cereais (principalmente, milho), que ocupam 40% da SAU, embora a batata, as culturas hortícolas extensivas e as culturas industriais tenham também um peso bastante significativo (12%). Em termos de especialização produtiva, dominam as explorações especializadas em arvenses, horticultura extensiva ou outras culturas extensivas (metade da SAU).
O regadio ocupa mais de 80% da SAU, com peso muito superior na terra arável.
Preconiza-se para estas zonas, a utilização por parte dos agricultores de boas práticas agrícolas e ambientais que assegurar que todas as terras agrícolas, especialmente as que não são utilizadas para fins produtivos, sejam mantidas em boas condições agrícolas e ambientais, procurando-se ainda evitar o seu abandono. As Boas Condições Agrícolas e Ambientais estão organizadas de acordo com os seguintes objetivos:
Ainda associada à agricultura existe a atividade pecuária, através da criação de animais em regime extensivo, onde dentro destes os equinos apresentam-se com alguma preponderância. A economia ligada aos equinos e ao turismo equestre tem uma grande importância para a sociedade local, tendo o seu expoente máximo com a Feira Nacional do Cavalo, por altura do São Martinho na Golegã.
Ainda associada à agricultura existe a atividade pecuária, através da criação de animais em regime extensivo, onde dentro destes os equinos apresentam-se com alguma preponderância. A economia ligada aos equinos e ao turismo equestre tem uma grande importância para a sociedade local, tendo o seu expoente máximo com a Feira Nacional do Cavalo, por altura do São Martinho na Golegã.
Em termos agrícolas, os agentes, têm uma perspetiva de criação, manutenção e sustentabilidade económica, social e ambiental, tendo como desafio uma nova ruralidade em que a par da competitividade do setor, se garanta a valorização ambiental, a diversificação da economia, a inclusão social e a preservação da ruralidade.
Outra atividade económica relevante e emergente é a atividade turística existente associada aos produtos de Turismo da natureza, Cultural, Turismo Equestre, Turismo em Espaço Rural. Tendo em conta a definição de recursos turísticos como “os bens que pelas suas características naturais, culturais ou recreativas tenham capacidade de motivar visita e fruição turísticas”, a RBPB apresenta-se como um espaço com elevadas potencialidades para se afirmar como um destino turístico sustentável.